executiva11

Todas as empresas têm suas regras que devem ser seguidas por todos, ou quase todos. Mas o que fazer quando essas regras de comportamento não coincidem com a sua personalidade?

Você fez o que precisava, sabe tudo sobre o perfil da empresa, o que ela valoriza e o que espera de cada funcionário, mas, mesmo assim, no dia a dia você se sente deslocado da cultura prática da companhia?

Pode acontecer com coisas simples, como, por exemplo: comemorações de aniversários, falta de organização, competição excessiva… incomoda?

Para Agni Melo, consultora de etiqueta empresarial, em qualquer empresa é comum que algumas regras são subentendidas e só são “aprendidas” com o decorrer do tempo. “Todo mundo tem direito de gostar ou não de algo”, afirma. “Mas na hora de recusar participar de algum evento, é necessário pensar nos objetivos profissionais e na convivência em grupo no trabalho”.

O profissional deve sempre focar na sua carreira e refletir sobre suas escolhas. Lembre: o que você deixar de fazer hoje pode custar uma promoção ou então, o seu emprego.

A primeira coisa a se fazer nesses casos é tentar se adaptar. Procure identificar colegas de trabalho que tem a personalidade parecida com a sua e veja como eles agem em determinadas situações. Assim, mesmo você sendo diferente do restante da equipe não se sentirá isolado do grupo.

“Tive uma experiência na área comercial de uma empresa e todos achavam que o pessoal da área saía para jantar todo dia em lugar caro. Não deixava de ser verdade, mas fazer isso todo dia e chegar só às 23h em casa, cansava. Fazia parte do trabalho, mas é compreensível que algumas pessoas simplesmente não conseguem lidar com isso”, explica José Carlos Bastos, sócio-diretor da Total Consultoria.

Caso você opte por não participar de confraternizações e happy hour, recuse de uma formal cordial. Não é mentir e sim explicar o motivo pelo qual estará ausente.

É importante analisar até que ponto suas diferenças vão interferir no seu trabalho. Algumas atividades que passam do horário de trabalho, mas que são importantíssimas para manter o contato com clientes é básico da função e recusar nestes casos pode não ser bem visto.

Quando esse desconforto aumenta e o convívio passa a ser um sacrifício tanto para o profissional quanto para a empresa esta na hora de analisar se realmente vale a pena continuar onde esta e como está. Porque, a longo prazo isso pode trazer stress, um desgaste da saúde e emocional e aquele profissional que não trabalha com amor, não produz e não é feliz.

É preciso sempre fazer o que gosta para fazer bem feito e com isso, claro, colher os frutos da sua dedicação!

Founder do Super Secretária Executiva, Michele Tesser Pedroso é formada pela UNINTER em Secretariado Executivo Trilingue, desde 2009.





good-sleep-smile

Deixe uma resposta para Anônimo Cancel Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may use these HTML tags and attributes:

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>