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Secretariar diretores ligados ao mercado financeiro exige que você tenha pelo menos alguns conhecimentos mais específicos sobre economia. E sei que falar em números já deixa muita gente arrepiada. Mas calma, as coisas são bem menos assustadoras quanto parecem.

O fato é que ainda existe muito pouco material dessa linha dirigido para secretárias. E é por isso que hoje o Super Secretária Executiva vai começar uma série de posts sobre economia e o mercado financeiro, feito de uma secretária para outras secretárias.

Minha história com economia
Logo que comecei a secretariar o superintendente financeiro da empresa onde trabalho, confesso: fiquei mega assustada! Eram contratos de empréstimos, mercado de câmbio, corretoras, algumas planilhas muitas planilhas de custo… coisas que eu nunca tinha visto antes! Mas com o tempo, com dedicação e muita força de vontade, fui aprendendo e ganhando mais confiança.

O suficiente para dividir um pouquinho desse conhecimento com outras super secretárias. Afinal, esse é o principal objetivo do blog: compartilhar. E vamos começar compartilhando um pouco sobre:

SWAP
Os swaps são bastante utilizados por empresas, bancos e instituições financeiras para diminuir riscos.

O swap é a operação financeira em que a empresa troca taxas de juros em reais ou em dólares, exemplo: variação cambial de R$/USD. Esse contrato de troca pode ter como objeto moeda, commodities ou ativos financeiros (conjunto de bens, valores, créditos, que forma o patrimônio de uma pessoa/empresa).

Ele é nada mais do que a troca de risco entre duas partes. É um acordo para trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora) em uma data futura com critérios preestabelecidos.

O principal objetivo do swap é se proteger de uma futura variação cambial ou taxa de juros indesejados. Ele pode eliminar ou então minimizar o impacto da taxa de juros ou da variação cambial sobre o fluxo de caixa da empresa e garantir assim a margem esperada do negocio.

O swap é um instrumento muito importante para o mercado financeiro porque pode ser combinado com a emissão de um título e, dessa forma, viabilizar a troca da natureza da obrigação do tomador de empréstimos. Por isso é uma estratégia adotada pela tesouraria de grandes companhias, instituições financeiras e até pelo Banco Central.

A liquidação do swap ocorre apenas no vencimento do contrato. O valor usado nesse ajuste é sempre a Ptax (taxa mediana diária da cotação calculada entre as instituições pelo Banco Central do Brasil com base no volume dos negócios) da véspera. Ou seja, se seu contrato vence amanhã, a taxa que você vai utilizar é a fixada na data de hoje. Para saber qual a taxa da Ptax, basta acessar o site do Banco Central do Brasil.

Se, no ato do vencimento do contrato, a taxa do dólar for inferior à da taxa prefixada negociada entre as partes, você receberá a diferença, ou seja, a parte que comprou em taxa prefixada e vendeu em dólar.

Aguarde o próximo post da série… =]

Founder do Super Secretária Executiva, Michele Tesser Pedroso é formada pela UNINTER em Secretariado Executivo Trilingue, desde 2009.





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